terça-feira, 31 de agosto de 2010

KLB: Dos palcos para os palanques

Ao completar dez anos de carreira, Kiko e Leandro do KLB decidiram inovar na comemoração: em vez de festa, os músicos fazem uma campanha eleitoral de peso. Franco (mais conhecido como Kiko) e Leandro Scornavacca são candidatos pelo Democratas (DEM) de São Paulo, aos cargos de deputado federal e estadual, respectivamente, nas eleições deste ano. E a principal bandeira defendida pela dupla não é pop, nem tem a ver com o mundo da música: Kiko e Leandro estabeleceram como meta de sua sonhada futura atuação política, a luta contra a pedofilia.
— Há três anos participamos dos trabalhos da CPI da Pedofilia. Defendemos a união e a estrutura familiar, e a pedofilia interrompe sonhos e destrói famílias. Queremos uma punição mais rigorosa para esses desgraçados — afirmou Kiko.

Para falar sobre seus primeiros passos na política, os irmãos receberam a equipe do Já Voto! em seu escritório, na Chácara Flora, bairro nobre de São Paulo. O ambiente, que também já foi a casa da família, reflete o espírito eclético dos jovens músicos. Uma réplica da estátua de um guerreiro de Xian, no cômodo principal, divide as atenções com um viveiro de araras, uma cítara e um pôster dos Bee Gees. Nas paredes da residência, fotos do KLB e prêmios conquistados pelo grupo são destaque na decoração, ao lado de imagens dos Beatles, ideogramas japoneses e de uma figura gigante da fada Sininho - aquela do Peter Pan - pintada em uma parede lilás. E para completar a excentricidade do cenário, uma mini-escultura da banda Kiss enfeita a mesa de um dos escritórios.

— Não precisamos da política como fonte de renda. Conquistamos tudo isso aqui com a música e assim vamos continuar fazendo. Queremos servir à população e dar mais um passo como seres humanos — diz Leandro.

Sobre o KLB, os meninos foram enfáticos: não pretendem deixar os palcos tão cedo, para alegria da legião de fãs que acompanha a banda.

— Pensamos muito antes de tomar esta decisão pois é uma coisa séria. Queremos fazer um trabalho completo na política, mas sem abrir mão da carreira — afirma Kiko.

— Quando fazemos campanha pelo interior de São Paulo, nossos santinhos acabam virando fotos autografadas. Você não vê um panfleto jogado no chão, porque as pessoas guardam com carinho. Não podemos abandonar nossos fãs — completa Leandro.

Fonte: Oglobo.globo.com
Créditos: KLB nordeste

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Contra aborto e descriminalização das drogas, Kiko e Leandro do KLB se lançam candidatos

Quando pensamos em KLB, logo vêm à cabeça hits grudentos como A Dor Desse Amor e Ela Não Está Aqui. Mas agora dois terços do trio, os irmãos Kiko e Leandro, estão em busca de uma nova carreira, ainda no ramo da vida pública: querem se tornar políticos.

Em 2010, os músicos fecharam seu compromisso com o DEM e disputam cargos políticos em São Paulo - enquanto Kiko está interessado na cadeira de deputado federal, Leandro irá disputar a vaga de deputado estadual.

Em sua campanha, os irmãos fizeram questão de ressaltar a seriedade de seu comprometimento com a política e deixaram de lado qualquer tipo de brincadeira envolvendo músicos que se lançam como candidatos - afinal, eleição não é brincadeira.

Em entrevista exclusiva ao Virgula Música, Kiko e Leandro falaram sobre suas principais plataformas políticas - o combate à pedofilia e a manutenção da "família tradicional" -, sobre os problemas atuais da política brasileira e manifestaram seu repúdio e revolta contra a postura permissiva da sociedade diante das drogas. "As drogas são tão ultrajantes quanto a pedofilia", afirmou Kiko.

Leia abaixo a entrevista completa, que foi realizada separadamente, por telefone:

Qual a plataforma principal de suas candidaturas?

Kiko: Há quase três anos nós somos membros da CPI da Pedofilia. É essencial que exista uma discussão a respeito desse assunto repugnante, essa coisa nojenta, asquerosa que é a pedofilia. A criança abusada se transforma em um adulto problemático. Isso é regra, não existe exceção.

Leandro: Queremos cuidar da família, da criança, do adolescente, do idoso e da mulher. Mas nosso foco é em relação à pedofilia, um assunto seríssimo, já que em uma sociedade na qual a criança é bem cuidada e ensinada não é preciso punir o adulto.

O que seria esse cuidar da família? Como isso será feito?

Kiko: Para mim, família é pai, mãe e criança, como Deus criou. Questões de sexualidade são do foro íntimo de cada um e não nos dizem respeito, mas é importante ressaltar que a família precisa ser estruturada. Eu cresci assim e acredito nesses valores.

Leandro: É exatamente isso, cuidar da estrutura da família. Precisamos vacinar as pessoas a cuidar de suas crianças, a vigiar os pedófilos e manterem seus filhos a salvo. Precisamos de creches que tenham vigilância 24 horas por dia.

Por que a escolha pela política e a filiação ao Democratas?

Kiko: Política para nós não é piada. Queremos mudar essa imagem da classe política, que hoje é marginalizada porque um bando de débeis mentais roubaram e acabaram com a sociedade. Existem sim políticos incorrompíveis, e queremos ser assim. A escolha pelo Democratas foi uma questão de afinidade com o Kassab, que é nosso amigo.

Leandro: Escolhemos entrar na política para mudar o que achamos necessário, e a filiação ao Democratas é fruto do convite de Kassab.

Mas então qual o comprometimento de vocês em relação à ideologia do partido?

Kiko: Embora tenhamos muita afinidade com o PSDB, a nossa questão é com o indivíduo. Nunca saí na rua com bandeiras para protestar, minha empatia é com o Kassab, um cara íntegro. As pessoas não devem se ater ao partido, e sim ao candidato. Quero que um dia tenhamos mandatos físicos, sem partidos.

Leandro: O partido não é o mais importante, e sim o indivíduo. Essa é a nossa questão. Acreditamos na representatividade das pessoas em si.

Vocês pensam em defender causas ligadas à indústria musical? Como fica a questão do ECAD, por exemplo, vocês acham que ele deveria acabar?

Kiko: Como artista, é claro que penso nisso. Mas acho que hoje a questão vai muito além do ECAD. A pirataria comeu o ECAD, nem dá para julgar o que ele significa hoje dentro desse cenário.

Leandro: Temos coisas mais importantes para nos preocuparmos do que essas questões, ao menos por enquanto, mas é claro que como músico eu defendo o ECAD e a proteção dos direitos autorais.

O que vocês pensam sobre o Vale-Cultura e o Bolsa Família, criados pelo governo do presidente Lula?

Kiko: O PSDB que criou o Bolsa Escola, que mais tarde foi transformado por Lula e pelo PT em Bolsa Família. Precisamos disso, claro, mas é bom lembrar que esse benefício vem da era FHC, e não do Lula. Hoje o Serra, por exemplo, pretende dobrar o Bolsa Família. Queremos continuar esse trabalho pensando em medidas mais duradouras.

Leandro: É claro que o Bolsa Família é importante. Mas o que nós queremos é ensinar a pescar, e não dar o peixe de graça. Queremos incentivar o trabalho, porque com a Bolsa Família a pessoa fica encostada e não arranja emprego.

Vocês são a favor da descriminalização das drogas? O viciado deve ser punido ou tratado?

Kiko: Gente, como alguém pode ser a favor disso? As drogas precisam ser banidas, exterminadas! Elas degradam a família e a espécie humana. Quem defende a legalização incentiva a morte, quer abrir um túmulo para que as pessoas entrem. Isso é escroto, a droga é tão nociva quanto a pedofilia. E essa coisa de apoiar Marcha da Maconha? Quem fuma maconha é um p. de um burro, que está queimando o próprio cérebro. Mas é lógico que o viciado precisa de apoio, e não de punição.

Leandro: Sou definitivamente contra. A legalização é a pior solução possível para um país perturbado como o nosso. É preciso proibir essa Marcha da Maconha e qualquer incentivo a essas coisas. Me diga uma coisa: imagine que as drogas fossem legalizadas. Daí você um dia precisa viajar e vai tomar um avião e vê que o piloto está cheirando uma carreirinha de cocaína. Você entraria nesse avião? Porque é isso que vai acontecer!

E a prática do aborto? Vocês acham que deve continuar sendo crime, a não ser em casos de estupro e risco de morte para a mãe?

Kiko: É lógico que é crime. Aborto é homicídio. A juventude hoje não está muito preocupada em ter responsabilidades, só quer curtir. No Carnaval, em vez de incentivo à família, temos lei de incentivo à putaria - as pessoas não falam de responsabilidade social, só ficam distribuindo camisinha e falando de sexo. Não é assim que funciona.

Leandro: O aborto é horrível e ilegal, e precisa continuar asism. É nosso dever preservar a vida. Mas é claro que existem outras implicações e cada caso é específico - generalizar algo tão delicado quanto o aborto é irresponsabilidade.

Fonte:@radiojovempan
Créditos:KLB Nordeste

domingo, 22 de agosto de 2010

Fotos

Meu Deus olha quem é o piloto.

Acabei de fazer para vocês Wallpaper!

Fonte: @MarceloAvestruz / @KLBoficial
Créditos: KLB Nordeste

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

LEANDRO AGITA A BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO EM SÃO PAULO

Leandro e Kiko, candidatos a deputado estadual e federal pelo DEM, compareceram a 21ª Bienal Internacional do Livro no sábado, dia 15 de agosto, para prestigiar o amigo Padre Marcelo Rossi, e assim que chegaram causaram tumulto no evento (foto).


Estavam também presentes o candidato à governador pelo PSDB Geraldo Alckmin e sua esposa Lu Alckmin, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, além do bispo Dom Fernando Figueiredo. Outras autoridades também passaram por lá para prestigiar o evento.

Fonte: LeandroKLB.net
Créditos:KLBnordeste

Fãs do nordeste

Todo Mundo Pede Cantando? Nós também!

Há alguns dias, por iniciativa do nosso blog, pedimos aos fãs aqui do Nordeste para que fizessem fotos relacionadas a campanha do Kiko e Leandro, selecionamos algumas e o resultado é esse que vocês vêem na foto abaixo, não podemos votar mas com certeza estamos juntos em mais essa batalha!


Agradecimento mais que especial aos que seguem o nosso twitter @KLBnordeste, ao Fã Cube KLBAHIA, KLB Ceará, aos fãs de PE e PB!

Equipe KLB NORDESTE
Créditos:KLBnordete

terça-feira, 17 de agosto de 2010

KLB levanta a multidão com suas lindas musicas, na última noite do XI Festival do Açaí

O grupo musical KLB, realiza um mega show, no XI festival do açaí, que levantou a multidão com suas musicas, aonde a multidão dançou, cantor e aplaudio os grupo musical na sua bonita apresentação. A apresentação do grupo foi marcada por forte emoções, simpatia e muita elegância por parte dos mesmos grupo e da multidão.
E o Show, foi tão marcante que o prefeito DinDim, já os convidou-os para participarem do XII Festival do Açaí - 2011.

O prefeito de Feijó, Raimundo Ferreira Pinheiro e seu vice Pelé Campos, estão de parabéns pela bonita estrutura e organização do XI Festival do Açaí, aonde os mesmos, não mediram esforços para a realização de mais uma brilhante festival.
Um evento que cada ano que passa vem se superando grande estrutura que é montada para realização do mesmo. Um vento que, já faz parte do calendário de cultura acriano, tornando-se em uma das maiores festas cultural do estado do Acre, ou seja não é mais um simples festival, é um expofestival.

veja algumas fotos abaixo:


















Fonte: acrefeijo.blogspot.com

Créditos:KLBnordeste

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Leandro posta foto do novo brinquedo! Vejam


Olha meu novo brinquedinho !!!!!
fonte:@LeandroKLB

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Bruno faz nova tattoo com rosto de Jesus Cristo!

Pronta.
Sombreando.

Hora da Pausa
Bruno diz: quebrar o nariz dói menos...

Kiko fala sobre CD e DVD!

Final de outubro começo de novembro!! CD e DVD KLB 10 Anos!!!

fonte:@Kiko2520

sábado, 7 de agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

Fotos Inéditas:Bastidores Ensaio Fotográfico Entre o Céu e a Terra
















fonte:@KLBOficial







KLB celebra uma década de sucesso

"A cada dia que passa a gente evolui mais"

Dez anos depois de “A Dor desse Amor” estourar em todas as rádios, o grupo KLB está preparando um DVD comemorativo, que será gravado no fim do ano. Além disso, Kiko, Leandro e Bruno estão em plena produção de um álbum inédito. “Todas as bases estão prontas. A gente começou a cantar, mas quando estava no processo de colocar as vozes pra finalizar e começar a mixar, entrou a política. Nesses meses que faltam para as eleições, a gente preferiu parar o estúdio, porque, já que a gente não pode aparecer em TV e divulgar música, não tinha sentido a gente ficar dentro do estúdio pra nada”, explicou Kiko, que é candidato a deputado federal, enquanto seu irmão, Leandro, se candidata a uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Leandro, Kiko e Bruno: a gravação dos CDs acontecem em estúdio musical próprio desde 2004

Românticos, na música e na vida, os irmãos do trio dizem que o novo trabalho terá a mesma essência que os outros lançados ao longo da última década. Se o estilo musical não mudou, eles garantem que o grupo amadureceu muito com esses anos de estrada. “A cada dia que passa a gente vai evoluindo e mostrando para a galera que aprendemos sempre”, afirma Bruno.

Com poucas horas de sono e arrumando as malas para mais uma viagem a trabalho, o trio recebeu o iG/Babado em seu escritório (que conta com estúdio fotográfico e musical) para uma conversa. Lá, eles contaram tudo sobre os 10 anos de estrada e as novidades que virão pela frente. Kiko, Leandro e Bruno na sala onde guardam todos os discos que lançaram


O que mudou na música do KLB nesses 10 anos?

Kiko: Acho que a gente teve um amadurecimento natural, mas acredito que continuamos fazendo o mesmo tipo de música, que é romântico. Obviamente, o próprio papo muda, porque você amadurece. Então o que era um papo mais inocente, hoje é do cotidiano de qualquer adulto. E isso inclui relacionamentos, porque o KLB faz música romântica. A gente se auto-intitula, desde o primeiro disco, como pop-rock-romântico. Algumas pessoas hoje me falam ‘pô, aquela música que você gravou é sertanejo’. Meu amigo, o sertanejo é que está parecendo a gente. Eu adoro música sertaneja. Eu tenho um conhecimento do sertanejo que muitos dos sertanejos não têm. O sertanejo que é dito como sertanejo hoje é romântico. Mas, enfim, voltando à sua pergunta (risos)... o que mudou foi um amadurecimento mesmo.

Leandro: Mudou também a experiência que a gente adquiriu naturalmente nesses dez anos, a vivência do dia-a-dia.

Bruno: A estrada é um ensaio. Você está tocando, você muda seu jeito de cantar, seu jeito de tocar. Às vezes você vira um robô das músicas, porque acaba fazendo a mesma coisa nos shows. Mas pra não ficar repetitivo, eu acabo mudando algumas coisas. Só para não ficar na mesmice. E acho que o entrosamento de nós três. A cada dia que passa a gente vai evoluindo e mostrando para a galera que aprendemos sempre.
Bruno, o caçula do KLB, cresceu e amadureceu com os anos de estrada


E o que mudou em cada um de vocês?

Bruno: Mudou a voz, fiquei com um pouquinho mais de barba na cara (risos). Acho que a experiência de vida mesmo. A estrada é uma lição muito grande. Você vive cada dia em um lugar, vendo pessoas diferentes, culturas diferentes. E isso te dá um aprendizado gigantesco. Coisa que você não aprende em escola.

Leandro: A cada dia, praticamente, a gente está em uma cidade diferente, num estado diferente. A gente convive com pessoas diferentes a todo o momento. É uma experiência que nenhuma escola do mundo te dá, é só você vivendo mesmo. Fico muito grato por poder ter essa vida. Fazer o que eu gosto, o que eu amo, e ainda ser remunerado por isso. Isso é um privilégio pra gente. Se eu fosse contar todas as experiências que a gente teve, ficaria por mais 10 anos contando.

Vocês amadureceram e cresceram diante do público. Sentiram falta de fazer alguma coisa que é comum dos jovens e que vocês não puderam por estar na mídia? Ir na balada, beber, ‘pegar’ a mulherada, ir no cinema, no shopping...

Kiko: Não, porque eu não bebo. Mas não senti falta de nada não. Na verdade, o que eu tive foi um privilégio. Em um país com cento e noventa e pouco milhões de habitantes, quantos são famosos, tratados pelo nome com carinho e amor? Quantos? Pouquíssimos. Então acho que isso é uma dádiva mesmo. É um presente, um privilégio. Eu nunca deixei de fazer nada. Obviamente que a gente têm restrições. Não dá pra chegar e sair na 25 de Março em época de Natal. Esse tipo de restrição, sim. Mas eu sempre procurei restringir as restrições. Sempre procurei ter a vida mais normal possível. Se bem que, eu deste tamanho, com 2,02 metros, só se eu ficasse fantasiado de poste, não tem jeito.

Bruno: Nunca deixei de fazer nada, nunca me poupei de nada do que eu quis fazer. Tive uma infância muito boa, aproveitei cada momento, cada segundo, e quando comecei a trabalhar, com 15 anos, em vez de estar em casa, no shopping, no cinema, com o pessoal na escola, eu estava viajando. Era a coisa que eu queria, que me fazia bem. Pra mim, não foi nada difícil. Hoje, coisas que eu não gostava muito, como ir ao cinema ou ao shopping, eu até sinto falta. É meio psicológico. Já que não é tão fácil de fazer essas coisas, fico com vontade (risos).

Leandro: Se quisesse sair, eu saía. Teria assédio, mais sairia. Você não fica proibido de fazer as coisas. Tem que fazer aquilo que você acha que é certo. Você chega aos lugares e as pessoas querem te abraçar, te beijar, gostam gratuitamente de você. Eu sou fã de muita gente, sei como é. Hoje, num mundo onde tudo é moeda de troca, você receber gratuitamente esse carinho, só pela música que você faz... Não me lembro de ter me privado. Tudo o que quis fazer, eu fiz.

Leandro: "Fico muito grato por fazer o que eu gosto, o que eu amo, e ainda ser remunerado por isso"

Existem brigas entre vocês enquanto estão trabalhando? Afinal, antes de músicos, vocês são irmãos...

Bruno: Têm. Têm discussões, não brigas. Às vezes eu discordo de alguma coisa, ou eles discordam de algo que eu sou a favor. Mas tudo tem uma votação. Somos três, e essa é a vantagem. Nunca dá empate. O que a maioria quiser optar, a banda toda compra.

A maioria das músicas de vocês fala de amor, paixão, romance. Vocês são românticos também?

Kiko: Sou, sou. Na verdade, é estranho falar que sou romântico. Eu sou, mas depende do que você também encara como romantismo. Se romantismo se resumir a mandar flores, então não sou. Na verdade, o romantismo real está no cavalheirismo, na maneira como você trata a mulher, na maneira como você lida, o respeito, a educação, o carinho. Sou uma pessoa que tenta ser o melhor possível. Acho que a gente também retrata no nosso trabalho aquilo que a gente é. Então não teria como eu ser um completo alucinado cantando isso, não ia nem combinar. Não orna.

Bruno: Todos somos românticos, né? Por mais que a gente dê uma de durão, acaba sendo romântico. Romantismo é mundial. Luis Miguel, por exemplo. Quem não gosta? Pode até não ter coragem de ouvir na frente das pessoas. Mas duvido que num momento em que você estiver gostando de alguém e escutar a música, não vá te tocar. É do ser humano.

Leandro: O cara pode ser um assassino, ele ama alguém, ama a mãe, ama o filho, o cachorro. Isso faz parte da vida. Umas pessoas, infelizmente, levam para o mal, e outras pessoas assumem e vivem o que é bom. Romantismo não é só entre o homem e uma mulher. Talvez esse seja o principal. Mas acho que é você estar de bem com a sua família, tratar bem, não menosprezar ninguém nunca e fazer sempre o bem.

Falando em família, quando sai o casamento com a Natália Guimarães?

Leandro: A gente não marcou nada. A vida vai falar a hora certa. Ter filho também. É uma decisão que vem naturalmente, não existe nada forçado. Vamos deixar acontecer, com o tempo. Não temos planos, mas ela é uma pessoa muito especial e que eu respeito muito.

A primeira canção de vocês foi “A Dor deste Amor”. Ao longo desses anos, vocês já sofreram a dor do amor?

Bruno: Estou sofrendo sempre...

Kiko: Pra caramba! Quem não sofreu é mentiroso. Já achei que ia morrer literalmente. Aliás, eu até tenho esse lado um pouco mais sofrido. Eu nunca quis namorar. Queria curtir, ficar na boa. Enquanto eu achei que estava nesse momento, fiquei na minha, curtindo. Então comecei a namorar com 20 anos. Imagina, depois de todos esses anos, quando estava tudo lindo, maravilhoso, fantástico, ela sofreu um acidente de carro e faleceu. Isso foi uma coisa que me mudou muito. Eu me fechei muito, me enrijeci com muitas coisas. Ela era bailarina do Zezé di Camargo e Luciano. Foi duro, foi triste, foi pesado. Aquilo me fez crescer, amadurecer, enxergar algumas coisas diferentes da vida. Quando as pessoas me dizem para dar uma frase, eu digo: ‘viva cada momento como se fosse o último’. Eu faço isso da minha vida hoje. Fiz uma música pra ela (“Ainda Vou te Encontrar”) que foi uma das mais comentadas do primeiro disco. Foi uma música difícil porque as pessoas pediam para eu cantar a toda hora. Já estava pegando raiva de tudo e de todos porque, enquanto os outros queriam fazer historinha, eu estava sofrendo. De dor de amor, essa foi o primeira, na ponta do queixo.

Leandro: Acho que já sofri de amor. Nada dessas psicoses que a gente ouve nos jornais hoje em dia. É mulher matando o homem, homem matando a mulher. Nem por amor e nem por ódio. Não existe nenhum sofrimento no mundo que lhe dê esse direito. A gente vive, obviamente, vários casos, namorinhos, ficadas, coisas sérias ou não. É a vivência normal de qualquer um. A gente fica chateado por qualquer coisa, mas chegar a sofrer por amor, eu acho que não. Pelo que dizem o que é sofrer, não! Graças a Deus! (risos).
Kiko: "Se romantismo se resumir a mandar flores, então não sou romântico"

De todos os álbuns de vocês, existe um preferido? Pelo momento, pela música ou pelo sucesso que gerou?

Bruno: Esse último que a gente nem acabou ainda. Estou estreando no arranjo das músicas. E tem uma música que a gente vai gravar em inglês que eu conheci em uma igreja em Orlando, nos Estados Unidos. Eles cantaram e, quando escutamos, resolvemos gravar. Acho que ela dá um diferencial importante no disco. Hoje esse disco já está marcante pra mim. Com certeza, mais pra frente, vai marcar ainda mais.

Leandro: Para mim, são todos os álbuns, não tem como. Eu me lembro de cada minuto no estúdio, cada momento de seleção de repertório, cada dificuldade, todas as faixas que gravei em estúdio, lembro dos lugares. São todos, mas se fosse dar preferência para algum, talvez por justiça, eu daria para o primeiro porque foi novidade, tanto para o público quanto para nós mesmos. Acredito até que o primeiro não foi o mais difícil. Os outros são mais difíceis porque manter o que você conquistou é muito mais complicado. Você pode dar um tiro no ar e acertar uma pomba. Mas e aí? Você vai conseguir acertar todas as pombas? Daria o título para o primeiro por ser o primeiro, mas os outros têm o mesmo mérito.

O que os fãs podem esperar do novo álbum?

Bruno: É o KLB de sempre. A gente quis buscar um pouco do primeiro disco, com músicas eletrônicas. E muita qualidade. A gente zela muito por isso. Tanto é que a gente está gravando o disco há uns quatro, cinco meses. Se você pegar todos os discos do KLB vai ver que teve um carinho ali.

Leandro: Com o DVD, obviamente, será o resumo dos 10 anos. Então têm músicas do primeiro até o mais recente, e músicas inéditas. Além disso, músicas românticas, como sempre teve. As mesmas levadas, o pop-rock que a gente tem feito também, mas com letras falando de amor, que é universal. Essa é a verdade. Não adianta você chegar e começar a inventar. Tem que fazer aquilo que é a sua verdade. A essência do KLB nunca vai mudar. Daqui a 50 anos você vai ouvir e falar: ‘é o KLB’.



Fonte: babado.ig.com.br
Creditos:Klbnordeste

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